Nesta quarta-feira, 26 de agosto, dia em que a Igreja na Polônia celebra a Solenidade de Nossa Senhora Negra de Częstochowa, o Papa Francisco recorda a sua visita “àquele santuário”, por ocasião da XXXI Jornada Mundial da Juventude de 2016:
“Eu me uno hoje aos milhares de peregrinos que se reúnem, junto com o episcopado polonês, para confiar a si mesmos, às suas famílias, à nação e a toda a humanidade a sua proteção maternal. Rezem à Mãe de Deus para que interceda por todos nós e, especialmente, por aqueles que, de diferentes formas, sofrem por causa da pandemia, e leve alívio a eles.”
E é justamente a partir “daquele santuário”, construído sobre as colinas de Jasna Góra – literalmente “monte claro” – que o Pe. Michal Legan, porta-voz do santuário, conta sobre o legado do encontro com o Papa Francisco, mas, antes de tudo, o indissolúvel vínculo da Polônia com a Nossa Senhora Negra.
Antiga de séculos, a imagem milagrosa traz em seu rosto “os sinais de violência”, explica o monge, para representar a nossa fragilidade e sofrimentos. Desde sempre, monarcas, papas e pessoas comuns se dirigem a Virgem que, com a sua mão, indica Jesus, “a quem Ela nos leva e nos conduz”.
Ter uma rainha como mãe e uma mãe como rainha
“Mesmo que as visitas ao santuário tenham diminuído em 90% devido à pandemia”, continua o Pe. Legan, “a televisão polonesa transmite diariamente a Santa Missa a partir do Santuário” para que todos possam continuar a sentir um vínculo espiritual indissolúvel: “rezamos pelos doentes de Covid e por aqueles que precisam, todos os dias”.
Os pensamentos do monge, então, se voltam para o verão de 2016, ano em que o Papa Francisco chegou em Cracóvia para celebrar a XXXI Jornada Mundial da Juventude com os jovens do mundo inteiro. O Papa, finaliza Pe. Legan, “nos lembrou como pode ser feliz uma nação que tem uma Rainha como Mãe e uma Mãe como Rainha”.
Via Vaticannews