Rio de Janeiro – O horário de verão que começa à meia-noite do próximo sábado (16) deve gerar uma economia de pelo menos R$ 80 milhões para o país, sem contar os recursos que deixarão de ser investidos na capacidade de geração de energia.
No período, a redução da demanda evitará investimentos em termos de capacidade de cerca de R$ 2 bilhões. A informação foi divulgada hoje (14) pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, no Rio.
“Em função do esvaziamento da carga vamos gerar menos térmicas nas regiões Sudeste e Sul”, afirmou o diretor-geral ao se referir a essas usinas, consideradas mais poluentes.
O horário de verão se estenderá até o dia 20 de fevereiro. Segundo Hermes Chipp, no período,o horário de maior consumo de energia passará das 18h às 21h para o das 19h às 22h.
Com mais uma hora de luz natural, a expectativa é que a demanda por eletricidade caia entre 4,6% e 5%, percentual suficiente para abastecer 70% da cidade do Rio.
“Com maior luminosidade, o cidadão aproveita melhor o dia”, completou Chipp.
Agência Brasil