A companhia norte-americana Judah 1, sediada em Denison, no Texas, foi criada em 2011 como operadora privada de voos para transportar grupos de missionários, bem como alimentos e medicamentos para áreas vulneráveis.
No último dia de Nossa Senhora de Guadalupe, 12 de dezembro de 2018, a empresa se tornou oficialmente uma companhia aérea – mas não para vender passagens a um público geral, e sim ao público-alvo daquela que é a sua verdadeira missão. O fundador, Everett Aaron, explica quem será o passageiro padrão da companhia:
“É preciso fazer parte de uma equipe de missionários”.
O site da Judah 1 acrescenta:
“Estamos a serviço de pessoas cristãs com mentalidade missionária, de todas as denominações, que viajam a territórios de missão no mundo todo”.
A empresa, que prefere ser chamada de “ministério de aviação sem fins lucrativos” e cujo lema é “As suas mãos, o amor de Deus, as nossas asas”, conta hoje com 3 aviões, mas quer ter 20 em até 5 anos.
Solução para um velho problema missionário: a bagagem
Everett Aaron explicou que a Judah 1 não vai cobrar taxas de bagagens e que toda a carga será transportada na mesma aeronave que o respectivo dono ou responsável. O objetivo é resolver um velho problema dos missionários: cerca da metade deles acaba sem a carga quando ela é enviada por contêiner, o que ocorre por motivos que vão do extravio à retenção em alfândegas, passando, infelizmente, pelo roubo.
“Até bíblias! Descobri que um dos maiores mercados negros do mundo é o de bíblias. As pessoas as roubam e vendem”.
Parcerias que fazem a diferença
A Judah 1 tem parceria com a Make-A-Wish Foundation, visando disponibilizar aviões para realizar os sonhos de crianças com doenças terminais, e com a ONG Kids Against Hunger, que envia doações de alimentos para mais de 60 países afetados pela má nutrição.
A companhia também transporta médicos, medicamentos e alimentos até áreas vulneráveis da Nicarágua e se destacou ao fazer o mesmo nas regiões do Texas atingidas por intensas tempestades e inundações em anos recentes.
Via Aleteia