Perseguição secularista deve estimular a evangelizar mais, afirma bispo na Espanha

SEVILHA, 08 Fev. 11 / 12:08 pm (ACI)

O Arcebispo de Sevilha (Espanha), Dom Juan José Asenjo, disse que os ataques do secularismo não devem intimidar os cristãos, mas estimulá-los a “anunciar a Jesus Cristo com obras e palavras, para avançar na evangelização”.

Em uma entrevista difundida pelo Jornal de Sevilha na segunda-feira, 7, o Prelado disse que “a cultura secularizada busca desterrar Deus da vida pública” através de meios de comunicação não cristãos e de leis que não respeitam o direito dos pais a educarem seus filhos e que “buscam suplantar a família no coração das crianças”.

Dom Asenjo reconheceu que uma conseqüência do secularismo é o número cada vez menor de matrimônios religiosos e de assistência à Missa dominical, mas afirmou que também existem sinais positivos como o aumento de católicos “que levam sua fé a sério” e que “possivelmente agora são mais conseqüentes que há alguns anos atrás. Essa fé também nos dá esperança no futuro”.

Nesse sentido, recordou a última visita do Papa Bento XVI à Espanha entre os dias 6 e 7 de novembro de 2010, e afirmou que um fato assim sempre é positivo porque fortalece a fé e é “um incentivo de esperança”.

O Prelado disse que tem a impressão de que as relações com o Governo socialista “são agora fluídas e cordiais”, mas ainda “seguem outras questões pendentes, como as aulas de Religião e outros temas de moral e costumes”.

Dom Asenjo recordou que em tempos de eleições a Igreja não propõe votar por um determinado partido, mas cumpre com seu direito a expor os grandes princípios que o cristão deve ter em conta ao momento de escolher. “Não é ingerência na política, mas um direito da Igreja e um dever moral”, afirmou.

O Arcebispo também condenou os casos de abusos sexuais cometidos por sacerdotes e assinalou que o Papa, desde antes de assumir o Pontificado, lutou “contra esta sujeira”.

O prelado indicou que estes casos obrigam “a um melhor discernimento dos candidatos a sacerdotes, e é melhor atuar aí por excesso que por defeito. Pessoas com desvios sexuais não podem ser sacerdotes”.

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