Descobrindo o plano de Deus!

No decorrer da minha vida fui percebendo os cuidados de Deus comigo, começando pela minha família de origem católica, onde fui criado nesta doutrina e tocando o desejo de Deus por mim. Fui me aproximando de Deus por estar debaixo dessa criação. O tempo foi passando e percebia a cada dia que Deus estava presente, de todas as formas e ao Seu modo tocando minha vida, me fazendo por todos os acontecimentos presenciá- lO. Na Juventude experimentei um Deus maior e mais presente, ciumento da minha vida, me desejando verdadeiramente próximo d’Ele. Já estando mais próximo de Deus, estando no caminho escolhido por Ele para mim, me preparando para a consagração na Comunidade, namorando, me preparei para o casamento, aceitando o plano que Deus reservou. Ao casar-me constitui uma família formada em Deus, minha esposa também estava trihando o mesmo caminho. Quando resolvemos ampliar nossa família e ter filhos, notamos uma dificuldade em conseguir conceber uma gestação, então começamos a ir atrás de por que não estávamos conseguindo gerar um filho. Descobri, então, que eu tinha um problema de infertilidade. Esta infertilidade teria sido gerada por uma enfermidade, chamada criptorquidia, a qual deveria ser corrigida através de um procedimento cirúrgico. Este procedimento foi realizado, porém tardiamente, fazendo com que esta fosse a causa de minha infertilidade.

Aí, então, começava o nosso – e meu – drama! Como poderíamos gerar este filho que tanto queríamos, como ficariam nossos planos como casal, nossos sonhos, todo esse desejo de aumentar nossa família?
A medicina me dava alternativas para conseguir chegar a esse objetivo, utilizando de técnicas de reprodução assistida, obrigatoriamante a fertilização “in vitro”, pelas condições que apresentava minha infertilidade.
Precisamos parar, pensar, orar e ver qual era nossa vontade diante dessa situação e, o mais importante, ver o que Nosso Deus queria para nós nesse momento. Sabíamos que a nossa doutrina, a qual escolhemos para nossa vida, colocava algumas restrições com relação à utilização dessas técnicas aplicadas à reprodução.
“Elas traem o direito exclusivo de se tornar pai e mãe somente um por meio do outro” CIC 2376.
“Praticadas entre o casal, essas técnicas (inseminação e fecundação artificiais homólogas) são talvez menos claras a um juízo imediato, mas continuam moralmente inaceitáveis. Dissociam o ato sexual do ato procriador. O ato fundante da existência dos filhos já não é um ato pelo qual duas pessoas se doam uma à outra, mas um ato que remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e biólogos, e instaura um domínio da técnica sobre a origem e a destinação da pessoa humana. Tal relação de dominação é por si contrária à dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos.
A procriação é moralmente privada de sua perfeição própria quando não é querida como fruto conjugal, isto é, do gesto específico da união dos esposos… Somente o respeito ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito pela unidade do ser humano, permitem uma procriação de acordo com a dignidade da pessoa.” CIC 2377.
Na esperança de viver o plano de Deus para minha vida e principalmente pariticipar e compreender este plano para mim, juntos fizemos a opção por não realizar qualquer manipulação no ato conjugal para conquistarmos o nosso desejo e sim permitir o plano de Deus para nossa família.
“O filho não é algo devido, mas um dom. O “dom mais excelente do matrimônio” é uma pessoa humana. O filho não pode ser considerado como objeto de propriedade, a que conduziria o reconhecimento de um pretenso “direito ao filho”… CIC 2378.
“O Evangelho mostra que a esterelidade física não é um mal absoluto. Os esposos que, depois de terem esgotado os recursos legítimos da medicina, sofrerem de infertilidade unir-se-ão à Cruz do Senhor, fonte de toda fecundidade espiritual. Podem mostar sua generosidade adotando crianças desamparadas ou prestando relevantes serviços em favor do próximo” CIC 2379.
Essa decisão me fez enxergar que o que poderia ser tratado como uma desgraça em minha vida, para mim se tornou uma grande fonte de graça no plano que Deus me reservou, na vivência matrimonial, espiritual, individual e principalmente na participação do plano de Deus para toda a filiação que Deus tem reservada, para mim: crianças, jovens e adultos que precisam de um direcionamento, de um carinho, de um cuidado que Deus através de mim pode realizar na vida dos filhos d’Ele que precisam e que mesmo tendo pais biológicos, muitas vezes não encontram a verdadeira paternidade, o próprio Deus.
Deus precisa de mim como Ele sonhou, não como eu gostaria de ser ou de poder realizar; quem estaria no meu lugar, na minha decisão, realizando as necessidades de Deus onde só eu posso estar?
Com isso, reforço minha decisão a cada dia de permanecer nos planos deste Deus tão maravilhoso e bondoso, que realmente olha pelos Seus filhos desde o seu nascimento, sabendo todas os planos para a vida de cada um. Hoje espero a cada dia os filhos que Ele tem reservado para mim, inclusive meu filho biológico que, se Ele e somente Ele quiser, acontecerá da forma mais sublime que pode existir, no ato conjugal.
Quero ainda neste testemunho agradecer a Deus pela esposa que reservou para mim neste plano lindo da minha vida, pois sem ela nada eu teria descoberto deste sonho divino.
Que Deus abençoe a todos e que nunca deixemos de descobrir quais são os sonhos de Deus para nós, pois sempre serão melhores que os nossos próprios sonhos. Amém!

VIDAS SANTAS

São Bernardo de Claraval

Anelisa Savani
Consagrada na Comunidade Católica Pantokrator

São Bernardo de Claraval é, sem duvida, um dos santos que mais marcaram a história, influenciando profundamente não apenas a sociedade do seu tempo, mas toda a Igreja até os nossos dias, por sua vida e obra. Não podemos falar da vida deste grande santo sem corrermos o risco de reduzir tudo o que o Senhor realizou nele e através dele, mas que esta pequenina introdução à sua vida e à doutrina que ele viveu e ensinou nos desperte para o desejo de conhecê-lo mais profundamente, a fim de que, seguindo seus passos, possamos crescer no amor a Deus e no desejo de nos unirmos mais estreitamente a Ele.
Bernardo nasceu no ano de 1090, no castelo de Fontaine-les-Dijon, próximo a Dijon, na região da Borgonha, França, numa família cristã, nobre e poderosa. Foi o terceiro dos sete filhos de Tescelin Sorrel e de Aleth de Montbard. Aos nove anos foi estudar na Escola Canônica de Châtillo-sur-Sein, onde mostrou enorme talento e gosto pela literatura, dom que serviria mais tarde de terra fértil onde a semente da Palavra de Deus poderia germinar, crescer e dar inúmeros frutos, sobretudo as obras que ele depois escreveu. Deus dotou-lhe de grande inteligência e sabedoria, de um particular poder de persuasão e de uma notável humildade, sendo admirado por todos por seu caráter. Era um pouco tímido, e sentia-se atraído pelo silêncio da oração. Bernardo era, portanto, um jovem extremamente belo interiormente, mas também o era fisicamente – diz-se, a respeito de sua aparência, que ele era alto, de postura nobre, olhos azuis e cabelos loiros.
Bernardo tinha desde a sua juventude a consciência de que para crescer na virtude e ser fiel a Deus é preciso lutar. Isso o demonstra sua atitude de se jogar num tanque de água fria para vencer a tentação contra a castidade que se sucedeu a uma recepção social onde viu uma jovem que lhe atraiu a atenção e cuja imagem começou a perturbar-lhe o espírito.
Podemos perceber que Bernardo tinha um futuro brilhante pela frente vivendo no mundo. Mas, totalmente atraído pelo amor de Deus, o mais doce de todos os amores, decide-se, após a morte da mãe, tornar-se monge, renunciando a todos os seus bens para seguir Cristo. Em 1112, ele decide ingressar na Abadia de Cister (um ramo reformado da célebre Abadia de Cluny), que havia sido fundada em 1098 por São Roberto de Molesme, com objetivo de viver mais estritamente a Regra de São Bento, e que contava na época com vinte monges. No inicio, sua familia não concordou com sua decisão, mas Bernardo, tomado pelo amor de Deus e pelo desejo de responder ao apelo do Senhor que ecoava em seu coração, não apenas convenceu-os a aceitar a decisão tomada, mas também a segui-lo e ingressare na vida religiosa. Assim, Bernardo chegou com mais trinta candidatos, entre os quais irmãos, parentes e amigos, para o ingresso na Abadia, da qual Santo Estêvão Harding tinha sido eleito abade, após a morte de São Roberto. Mais tarde, seu próprio pai e seu irmão mais novo também foram admitidos na mesma ordem.
Apenas dois anos após seu ingresso na Abadia, em 1115, foi enviado por Santo Estêvão, juntamente com outros monges, para encontrar um lugar apropriado para fundar uma nova abadia cisterciense no vale de Langres. O lugar encontrado foi um “vale claro” (Clairvaux, em francês) – Claraval. São Bernardo foi nomeado Abade desta nova Abadia, cargo que exerceu durante trinta e oito anos.
Bernardo tinha realmente o dom de atrair as pessoas para Deus. Sua maneira de falar de Deus, de Seu amor, e a sua maneira própria de ser, seu coração completamente enamorado de Deus e entregue a Ele, contagiava de tal forma as pessoas que o escutavam, que o mosterio em pouco tempo recebeu muitos monges. Talvez o caso mais interessante dessa atração que Bernardo exercia sobre as almas, para impulsioná-las para Deus seja o de Henrique de França, irmão do Rei Luís VII: o príncipe Henrique tinha ido a Claraval para tratar de assuntos importantes com o Abade. No momento de sua saída, recomendou-se às orações dos monges, ao que São Bernardo respondeu que ele iria experimentar a eficiência dessa oração. Nesse dia mesmo, profundamente tocado por Deus, deixou a possibilidade de receber a coroa para ingressar em Claraval. O número de monges aumentou tanto que a partir de 1118 a fundação de outros mosteiros se fez necessária, para evitar a superlotação em Claraval. No decorrer de sua vida como Abade de Claraval, recebeu os votos de mais de setecentos monges.
Seguindo fielmente a regra escrita por São Bento, Bernardo guiava os monges nos caminhos da oração e do trabalho. Viviam uma vida totalmente pobre; trabalhavam sobretudo a terra, de onde tiravam o próprio sustento. Para ele, o simples fato de trabalhar a terra era rico em significado, pois os levava a um encontro consigo mesmos, barro nas mãos do oleiro que é o Senhor, e assim a crescer em humildade e confiança em Deus. Bernardo era um autêntico monge, completamente apaixonado por Deus, tomado por Seu amor, atraido pelo silêncio da contemplação no qual se encontra Deus, e devorado pelo desejo de unir-se perfeitamente a Ele: “Feliz (a alma) que mereceu ser prevenida com a bênção de tão grande suavidade! Feliz, porque teve a graça de experimentar tão grande abraço de felicidade! Isso não é outra coisa senão amor santo e casto, suave e doce; amor tão sereno como sincero; amor mútuo, íntimo e forte, que une dois não numa carne só, mas num só espírito, faz com que dois já não sejam dois, mas um só”. (1)
Segundo São Bernardo, esse encontro do Deus-Amor, e não de um Deus ‘carrasco’, nos faz descobrir a Deus na Sua essência, o que Ele realmente é – Amor – e isso traz uma imensa paz ao nosso coração, um repouso ao nosso espírito. Todavia, essa não é uma simples experiência romântica que nos faz relaxar na busca de conversão nem nos aliena do mundo em que vivemos. “Esse total repouso do espírito, de que gozamos correspondendo com o nosso ao amor de Deus, e por meio do qual para ele nos voltamos e dirigimos com todo o nosso ser, não nos leva à preguiça nem à inércia, mas a uma álacre, solícita e operosa diligência, com que nos esforçamos por procurar, com a ajuda de Deus, não só a nossa salvação, mas também a dos outros. De fato, tal sublime meditação e contemplação, incitada e estimulada pelo amor divino, ‘governa os afetos, dirige as ações, corrige os excessos, regula os costumes, aformoseia e põe em ordem a vida, dá, enfim, a ciência das coisas divinas e humanas… É ela que distingue o que é confuso, une o que está dividido, recolhe o que está espalhado, investiga o que está escondido, procura a verdade, pondera o que é verossímil e descobre a ficção e o artifício. É ela que preordena o que se deve fazer, reflete sobre o que se fez, de maneira que nada fique na mente por corrigir. É ela que na prosperidade, nas contrariedades quase não as sente; uma é fortaleza, a outra, prudência’”. (2)
Bernardo sabia da importância de levar esse amor de Deus aos homens de maneira concreta.
E sabia também que apenas a Verdade de Cristo leva à salvação, à descoberta desse amor verdadeiro que nos torna irmãos, responsáveis uns pelos outros. Por isso ele não teve medo de intervir nas mais diversas e delicadas situações pelas quais passavam a sociedade e a Igreja, à qual ele sempre amou e defendeu como filho, com coragem e ardor impressionantes. Foi conselheiro de Papas e reis, e por várias vezes não hesitou em exortá-los.
Tomado por esse grande amor à Igreja, Corpo Místico de Cristo, foi incansável na luta contra as heresias de seu tempo, sobretudo as formuladas por Abelardo, Arnaldo de Bréscia e Gilberto Porretano, que ameaçavam a integridade da fé católica. E ele o fez através de publicações de escritos doutrinários, através de sua partipação em Concílios da época, ou através de longas viagens nas quais procurava esclarecer a doutrina da Igreja, a fim de apontar os erros que continham as heresias para que estas fossem condenadas e extintas, e a fim de que os hereges pudessem retomar o reto caminho da Verdade deixada por Cristo à Igreja. Foi por esse mesmo amor que Bernardo empregou todas as suas forças para defender a autoridade papal. Diante do cisma do antipapa Anacleto II, percorreu toda a Europa para convencer os reis e reinos a reconhecerem e apoiarem o verdadeiro Papa, Inocêncio II. Ele se encontrava na Itália quando a morte repentina do antipapa Anacleto fez cessar o cisma, que havia durado sete anos. Um sucessor foi eleito, mas Bernardo o convenceu da iliceidade dessa eleição, do risco de sua eterna salvação, e o levou arrependido aos pés do verdadeiro Papa. Assim terminou o cisma. Inúmeros milagres também Deus operava por seu intermédio durante as viagens que realizava, sobretudo a cura de doentes.
Em 1145, o Papa Eugênio III, que antes de ser eleito era monge cisterciense, pediu a São Bernardo que ele pregasse a segunda Cruzada. “Enfim, pois que os lugares santos da Palestina, que o divino Redentor consagrou com o seu sangue, corriam grande perigo e estavam expostos à pressão hostil de exércitos estrangeiros, por mandato do sumo pontífice, excitou com altas palavras e mais elevada caridade os príncipes e os povos cristãos a uma nova cruzada; se ela não teve êxito feliz, não foi certamente por culpa sua.” (3)
Bernardo possuía também uma especial e fervorosa devoção à Santissima Virgem, a quem amava com filial ternura. Não se cansava de dizer que, por pura Vontade de Deus, todas as graças nos são concedidas por intermédio de Maria, e de encorajar os outros a recorrerem à sua intercessão, pois estava certo de que jamais alguém que recorresse a Maria seria desamparado: “Quereis um advogado junto a Jesus? Recorrei a Maria, pois nela não há senão pura compaixão pelos males alheios. Pura não só porque ela é imaculada, mas porque nela só existe compaixão pura e simples. Digo-o sem hesitar: Maria será ouvida devido à consideração que lhe é devida. O Filho ouvirá a Mãe, e o Pai, seu Filho. Eis, pois, a escada dos pecadores, minha absoluta confiança; eis todo o fundamento de minha esperança”. São também de sua autoria as aclamações inseridas ao final da “Salve Rainha”: “Ó Clemente, ó Piedosa, ó Doce Virgem Maria!” e a oração: “Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorando o vosso auxílio, e reclamando o vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animado, pois, com igual confiança, ó Virgem das virgens, como à Mãe recorro e de vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus, mas dignai-vos de as ouvir propícia e me alcançar o que vos rogo”.
Em 1153, adoeceu quando estava em missão em Lorena, e pediu para ser conduzido de volta ao Mosterio de Claraval, onde morreu no dia 20 de agosto, dia em que a Igreja celebra sua memória.
Foi canonizado em 1174 pelo Papa Alexandre III . Em 1830, São Bernardo de Claraval foi declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio VIII, recebendo o título de Doutor Melífluo, e é considerado o “último dos padres da Igreja, mas certamente não inferior aos primeiros”(4).
Impulsionados pelo testemunho deste grande santo, sigamos seus passos! Deixemo-nos inflamar pelo amor de Deus por nós e também por um desejo renovado de responder a esse amor com amor, ou seja, um desejo de amar a Deus mais do que a tudo, com toda a nossa vida, o que significa deixar nossos afazeres para encontrá-lO na oração; amar a Igreja com o mesmo ardor com que São Bernardo a amava, pois ela é o próprio prolongamento de Cristo na História; amar aqueles que estão ao nosso lado e precisam de nós! Que o mesmo amor que ardia no peito de São Bernardo abrase os nossos corações e nos torne apóstolos do amor de Deus!

(1) In Cantica, Serm. 83, 6; PL 183,1184C
(2) Papa Pio XII, Carta enc. “Doctor mellifluus” sobre o VIII centenário da morte de são Bernardo de Claraval, §18.
(3) Papa Pio XII, Carta enc. “Doctor mellifluus” sobre o VIII centenário da morte de são Bernardo de Claraval, §20.
(4) Mabillon, Bernardi Opera, Praef. generalis, n. 23; PL 182, 26.

Allan Ganéo
Consagrado na Comunidade Católica Pantokrator

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