Cristo! O meu tesouro!

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Será que realmente tenho Te amado, Senhor? Ele é meu tesouro? Posso dizer que o meu coração é inteiramente Teu? Tenho lutado pra Te amar e buscar a Tua vontade em minha vida através da vida de oração e obediência? Tenho ido à Santa Missa e comungado com fé? Tenho frequentado a sagrada hora de Adoração ao Santíssimo Sacramento e nela amado o Senhor de todo meu coração? Desejo ardentemente ser santo e ir para o céu? Tenho preferido o Senhor acima de todas as coisas?

Sim, são muitas perguntas, eu sei!

Entretanto, um autêntico cristão deve sempre realizar um importante e sério autoquestionamento em sua caminhada que implicará certamente na seguinte pergunta: Cristo é o meu tesouro absoluto?

Nosso Senhor mesmo nos responde na seguinte parábola: “O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13,44).

Cristo como nosso tesouro

Pois bem, se realmente assumimos Cristo como nosso tesouro e por quem nós vendemos tudo, certamente fluirá em nós a verdadeira alegria que nos impele a tudo ofertar por amor a Ele e, a partir disso, seremos felizes nesta terra.

Mas, a grande tentação que corremos é a de tentar ser santos sem a graça, mas lembre-se: sem a graça de Deus, não somos capazes de ser santos e de trilhar o caminho rumo ao céu: “Mas ele me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo” (1Cor 12, 9).

Por fim, pode ser que hoje Cristo ainda não seja o seu tesouro, mas não se desespere, acalme-se! O Senhor nos pede somente uma coisa: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças” (Dt 6,5).

Coragem, pois o Senhor mesmo te dará a graça necessária para amá-l’O e chegar ao céu! Afinal, encontramos o tesouro de nossas almas!

Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 117, 24).

Marcos Augusto Moraes
Discípulo da Comunidade Católica Pantokrator

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