Dependência Química

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A dependência química é uma realidade cruel e tão próxima de nós, pare e pense, com certeza você conhece alguém ou tem em sua família alguém que possui alguma dependência ou que tem algum familiar dependente, ou na vizinhança, no shopping, na escola.

Crianças e adolescentes brasileiros estão consumindo drogas cada vez mais cedo. Mas, o que os leva a experimentar álcool, cigarro, maconha, etc? A resposta é de suma importância para quem tem filhos menores de idade. 5 são os caminhos que levam garotos a ter contato com substâncias entorpecentes: 1) Curiosidade 2) Pressão dos amigos ou do grupo 3) Modismo 4) Busca por novas experiências. Infelizmente, este é o principal vilão, e é gerado pelo tédio, falta de perspectivas, sonhos e metas para o futuro 5) Fuga: os jovens com baixa autoestima ou vivenciando conflitos familiares, são mais vulneráveis.

A dependência das drogas é uma situação que pode e deve ser prevenida pela família. Neste, como em muitos outros campos da educação, se deve trabalhar de maneira preventiva, desde a primeira infância, e não apenas quando o problema já tiver se tornado de difícil solução. Naturalmente, cada faixa etária apresenta um nível de complexidade distinto. O importante é que, ao chegar à adolescência, se tenha realizado todo um trabalho que permita ao adolescente resistir às situações de risco que podem surgir.

É possível ajudar seu filho a trilhar um caminho que passe longe desse mundo assustador das drogas. Sugerimos algumas ações que os pais podem tomar desde cedo para manter os filhos longe do consumo de drogas.

Conhecer os filhos

Cada filho é diferente, portanto, os pais devem conhecer suas particularidades para poder estabelecer de modo eficaz o caminho específico na formação de cada um, mesmo levando em conta que é preciso manter as regras e condições gerais que regem toda a família.

Converse com seus filhos sobre o universo das drogas. Os jovens têm curiosidade pelo que é desconhecido.

Trabalhar a autoestima

Conhecendo bem os filhos, os pais devem potencializar seus pontos fortes e trabalhar com eles a superação das dificuldades, principalmente emocionais. A sadia autoestima forma uma espécie de blindagem diante dos ataques e rótulos que os filhos venham a enfrentar e os ajuda a defender as próprias convicções. A autoestima também tem papel fundamental na aceitação do jovem pelo grupo, tão importante na adolescência.

Se ele souber que substâncias tóxicas são capazes de prejudicar a aparência do seu corpo, o amor-próprio e a vaidade podem afastá-lo das drogas. Também é importante incentivá-lo a praticar algum esporte.

Reforçar a vontade e o autocontrole

Nem todos temos predisposição para a dependência química, mas é importante ter claro que isso pode ocorrer na sua família. Nessa hipótese, o exercício da vontade e do autocontrole adquire peso importantíssimo. A vontade gera a força interior necessária para lutar contra uma situação inconveniente. Já o autocontrole regula os impulsos e nos permite evitar correr  riscos desnecessários.

Comunicação e confiança

É um binômio inseparável para a relação entre pais e filhos. Uma coisa leva à outra. Uma relação que se constrói com confiança abre as portas para o diálogo. Por sua vez, a comunicação está vinculada à escuta ativa por parte dos pais, atitude que faz com que os filhos se sintam valorizados e saibam que a família é um ótimo ambiente para resolver suas dúvidas sobre drogas ou qualquer outro tema.

Converse sobre o assunto naturalmente. Não fale do assunto em tom de bronca ou sermão, e conte que os efeitos são enganosos e podem prejudicá-los. Mostre que você é o melhor amigo do seu filho.

Incentive seu filho a ajudar as pessoas

Ele pode colaborar com os afazeres da casa ou na organização de atividades na escola. Isso vai estimular seu senso de responsabilidade.

Fique atento ao comportamento e às companhias dele

As drogas tornam os jovens mais agressivos e arredios. Por isso, fique atento às companhias do seu filho. Se possível, conheça os pais dos colegas dele.

Preste atenção no namoro

Muitos jovens entram nas drogas influenciados pelos(as) namorados(as). Ao conversar sobre o assunto, oriente seu filho a escolher uma pessoa do bem. Diga a ele /ela para fazer a seguinte reflexão: “Meu (minha) parceiro (a) quer o meu bem?”.

Dar o alerta

Com o caminho do diálogo aberto, os pais podem exercer com maior facilidade o dever de explicar aos filhos os danos físicos, emocionais e psíquicos causados pelo consumo de drogas. É importante que os pais vejam as informações transmitidas pela escola, internet e outros meios apenas como complementos e assumam para si a responsabilidade principal de fazer o alerta.

Explique para seu filho que toda ação terá uma reação. Por exemplo: “Se eu roubar um carro, posso ser preso”. Ou: “Se eu usar drogas, comprometo minha saúde”.

O caminho para manter filhos saudáveis está dentro do próprio lar, e para isso precisamos ter uma família saudável e que viva em harmonia. 

 “Não disse que seria fácil, mas, que valeria a pena!” Dom Bosco

Julio Della Torre 
Discípulo da Comunidade Católica Pantokrator 

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